Quando ouvimos a palavra oferta, logo há uma associação a descontos de preços, produtos e serviços mais em conta, mas nas escrituras sagradas não é esse o sentido.
Não caro leitor, não vou falar sobre dinheiro! Claro que ofertas financeiras tem todo sentido nas sagradas escrituras, apesar de entregar ou ofertar dinheiro serem ações extremamente espirituais, vou deixar esse tema para uma outra hora e tempo oportuno.
Na Antiga Aliança as ofertas eram celebrações, festas e rituais. O povo as trazia com alegria, pois sabiam a importância da oferta. As ordenanças dadas pelo próprio SENHOR nas leis de Israel ensinavam sobre como agradar a Deus através dos sacrifícios, holocaustos, ofertas de paz, de gratidão e tantas outras. Tenho que dizer que Deus é uma pessoa festeira e que “Ele de verdade ama a todos, mas Ele gosta mesmo é de pessoas felizes”. (paráfrase Ap. Dan Duke)
O símbolo de ofertar significava sacrificar. Quando o animal era entregue ao sacerdote, ele por função e obrigação, deveria imolar a vítima, nesse momento o sacerdote poderia entender que aquele ato demonstrava a vida e a morte, o sacerdote tinha a plena consciência de que aquela vida sem culpa estava pagando o preço pelos pecados daquela pessoa que estava entregando o animal no altar de adoração. Entenda, nesta cerimônia o sacerdote tinha que sujar suas mãos daquele sangue inocente, o cheiro da fumaça e calor do fogo estavam impregnados no sacerdote, ele via aquele animal desfalecer diante de seus próprios olhos como oferta ao SENHOR que recebia a oferta como incenso agradável como a própria escritura relata. Essa experiência tenho certeza que fazia o sacerdote refletir muito sobre o valor do sangue, da vida e o peso de uma oferta.
Em hebraico a palavra Zovah Shelamim explica um tipo de oferta específica, conhecida como a oferta pacífica, oferta de paz, sacrifícios pacíficos ou sacrifícios de paz. Estes sacrifícios eram oferecidos por aqueles que desejavam expressar adoração e louvores a Deus bem como sua paz e gratidão para com Ele, geralmente por bênçãos recebidas.
“E esta é a lei do sacrifício pacífico que se oferecerá ao Senhor:” (Levítico 7:11)
Agora caro leitor, quando as sagradas escrituras dizem que JESUS é o cordeiro de DEUS que tira o pecado do mundo, fica claro compreender o tamanho da oferta dada pelo PAI por nós, quanto temos celebrado esse nome? Celebre e receba JESUS em sua vida, porque seu valor é inestimável e se um animal era capaz de trazer paz na vida de uma pessoa, imagine um Homem que se entregou para nos livrar de toda malignidade.